domingo, 28 de junho de 2009

CARNE TREMULA




Carne tremula


corpos suados

como o voo nupcial da libélula

Coração bate acelerado,descompassado


O céu enluarado

serve de teto

Para os apaixonados

Selvagem o amor no ato

em que o vento vira um quarto

Fazemos amor

A suave neblina um cobertor

a noite bela tem cantor

A cigarra que canta sobre a grama,verde pasto


Carne tremula

O movimento frenético dos corpos

Ardente beijo

aumentando o desejo

Contorcionista tortos

Saciam sua fome como quem anseia o ultimo fôlego de vida

Como se fosse uma despedida

Se amam freneticamente

Dois que se tornam um

Pela paixão embriagados como o rum

Cama-Sutra

HormÔnios a flor da pele

suave cheiro leve

Um enigma a cada curva

do prazer que se desfruta

ao provar do amor a fruta


Testosterona e mela nina

a mulher que saiu da menina

Cheia de charme e sedução

Tornou-se grossas as coxas finas

que agora descobrem as minhas mãos

Sacio a minha fome em teus seios

mato minha cede em teus lábios

Assim que a chamei veio

teus olhos brilhavam como raios


Enrolados como caracol

nos amaremos até que saia o sol

esperando o instante sôfrego momento

em que abrimos os olhos

nos amamos intensamente como se fosse a primeira e ultima vez

Com nossa carne tremula..

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