quinta-feira, 11 de junho de 2009

DOCE VERMELHO

Doce vermelho
que invadi
Já não sou o mesmo quando olho no espelho
na luz meus olhos ardem
O sangue que vira poesia
que me inspira
Que mata a minha cede
e cura a minha azia
Que corre em suas veias
ao mesmo tempo que escorre em meus lábios
te aprisiono como a aranha faz com as teias
como brinca o gato com a presa
te observo como um sábio
o louco ébrio
dor e escárnio
A minha cede é ímplacavel
a minha fome não se detém
A minha carne te deseja
e minha alma te quer bem
Sinto teu cheiro
Aguçado é meu olfacto
sou rapido e traiçoeiro
poderoso é meu tato
antes brinco como o gato faz com o rato
não tenho nome
não tenho sexo
não deixo rastro
Vagueio pela eternidade
além da sua realidade
rios vermelhos
teu doce sangue me da vida
me escondo da cruz e claridade
de mimnão vence na corrida
Caminho sozinho
me escondo nas sombras
não tenho carinho
ja mas alguem me encontra
Invado teus sonhos
faço seguir o ritmo das canções que componho
vou te seduzir com um olhar
depois disso não tera mais paz
Vou seguir teus passos
nunca deixo rastro
Doce vermelho
não consigo minha cede saciar
MAULIEL

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