quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Anjo da Noite de Deu♥sa®Love


Me deixa ser...
Para dar razão a minha existência
me permita a sua alma ver
e me liberte de um vez dessa carência

Eu quero ser seu anjo
me deixa velar seu sono
e fazer parte dos seus sonhos
te adornar com flores e arranjos
e dizer no seu ouvido que eu te amo

Você sabe!
A palavra entala
tenho a sensação de que o tempo para
quando estou com você
Então perco minha fala
Tudo que ensaiei
as frases que preparei
o poema que decorei
tudo não adiantou de nada

E novamente
o silencio se faz presente
e em minha
milhões de palavras que eu queria dizer-te

Meus olhos parados e fixos nos seus
Por um momento
eu viajo em seu corpo
sinto acariciar meu rosto o vento
Me trazendo seus beijos
aquietando a minha alma
aumentando o desejo
me tirando a calma

Me perdoe por não conseguir dizer que eu sinto
em minha garganta o silencio se tornou em absinto
Por isso te imploro
Me deixa ser...
Por nossas vidas toda noite oro
me permita a sua alma ver

Quero ser seu anjo
caminhar contigo
quero me embriagar em seus lábios
ser muito mais que um amigo
te afagar com meus afagos
te envolver com meus abraços
te amar sem tempo e espaço
quero caminhar contigo

Me deixa ser
aquele cuidar de ti
te fazer adormecer em meus braços
e mesmo quando triste te fazer sorrir
Me deixa ser o amor que busca
e para sempre eu te fazer feliz

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Como se fosse o ultimo dia


Hoje acordei querendo viver
como se fosse o ultimo dia
Hoje eu quero esquecer
a nostálgica melancolia

Quero viver
Por favor não me deixe isso para amanhã
pois não quero viver sozinho
as vezes acho que vou enlouquecer
só,velho e sem carinho...

O amanha é uma ideia mentirosa
que engana quem deixa tudo para o outro dia
Não deixe que eu enterre minhas ideias miraculosas
Hoje quero viver como se fosse o ultimo dia

Pegue a sua melhor roupa
se apresse e se arrume com alegria
Vamos, vista-se depressa
Hoje quero viver como se fosse o ultimo dia

Quero tomar um café bem quente
dar um beijo em meus pais e um abraço caloroso em meus filhos
Esquecer a imagem de um pai ausente
ler aquele mesmo livro

Quero te dar um abraço bem caloroso
fazer um amor gostoso
e dizer eu te amo como a muito tempo eu não dia
Hoje eu quero viver
quero te amar
e te dizer
POR FAVOR ME AME COMO SE FOSSE O ULTIMO DIA...

sábado, 20 de novembro de 2010

Pergunte ao pó

Pergunte ao pó
e ele te dirá
Pergunte ao pó
se ele ainda estiver lá

Mas pode alegrar o seu semblante
se é que isso te alivia
Pois não restou magoa,ressentimento ou a dor desconcertante
nem ódio nem amor
muito menos alegria

Pergunte ao pó!
e ele te dirá toda a verdade
Pergunte ao pó
ele falará com honestidade

Não restam mais lembranças
só memórias esquecidas
A poeira já amarelou nossos retratos de criança
e muitas cartas que não foram lidas

O tempo passou
e você nem percebeu
apenas o pó foi que sobrou
o meu corpo adoeceu

Pergunte ao pó
e ele te dirá
Pergunte ao pó
se ele ainda estiver lá

terça-feira, 9 de novembro de 2010

INTERNO


Interno
não sinto carinho tenro,terno
a tempos sobrevivo e não entendo
apenas vou vivendo
enquanto a morte não me levar eu vou sofrendo
enquanto não morrer serei eterno

Inverno
já vi 26 primaveras
Mas meu frio parece eterno
O tom cinza enublado,indefinido,desperta minha fera
Interno
onde encontrarei o sol?
se as nuvens o deixa encoberto
não me aquece o calor externo
me só e descoberto
sofrendo o meu conflito interno

Quem sou?
De onde vim...
Para onde vou
Perguntas que se calam
Memorias que se apagam
Dos doces tempos me esqueci
só as mas lembranças é que me cercam
os que me amaram já deixei
os que me magoaram
por quem chorei
são essas quem eu quero

Vingança
que alimenta a esperança
de um dia exterminar
quem roubou minha infância
ver sofrer quem matou minha inoscencia e os meus sonhos de criança

Que despertou na adolescencia
um mal que causa ânsia
que tem cede do seu sangue
atraído pela sua arrogância e iguinorância

Interno...
O MEU CONFLITO INTERNO
TENTO APRISIONAR MEU MONSTRO
MAS ELE PARECE ETERNO...
Todos os dias me esforço para que não me leve para o inferno.

Caminho sozinho
eu sou sua sombra
não tenho carinho
minha presença te assombra
espanta
encanta
Interno
vazio e desconforto
Anjo pós moderno
o aborto que não deu certo
o meu caminho é incerto
enquanto viver eu vou sofrendo
enquanto não morrer serei eterno
Não sei quem sou
de mim mesmo sou o inverso
tenho o meu próprio universo
com o meu terrível monstro interno

INTERNO....
Tenho que enfrentar sozinho
sem carinho
em minha carne tem um espinho
Um mensageiro de Satanás que me atormenta
da minha bondade se alimenta
pois a minha batalha é sangrenta
e o meu conflito é interno.......

sábado, 1 de maio de 2010

LAMENTAÇÃO SOBRE O REI DE TIRO''.A queda de lucifer''.



Ainda tenho uma ultima lembrança a guardar da luz

me faz relembrar a ultima canção que compus

O céu era belo

e ainda tínhamos um forte elo

De longe observávamos a terra

era diferente de hoje e não tinha guerras

o homem ainda nem habitava nela


Sinto falta do coral que eu cantava

caiu o maestro e caiu o regente

todos se lamentavam

Agora só choro e ranger de dentes


Tudo pela ambição

a estrela queria ser astro

caiu a estrela e toda constelação


Vago agora sem rumo no espaço

esperando não cair num laço

que os inimigos de tiro me armaram

Ando agora desolado


sem que não retornarei mas de onde cai

temo os soldados e o vingador alado

ando curvado para que tenham pena de mim


O maestro ainda rege muitos do coral

que tem o coração negro e mal

estão aguardando o juízo final


Eu vago sozinho

mas quase toda a constelação se agrupou na terra

como serpentes fizeram ninhos

e agora fazem suas guerras


Muitos se rebelaram contra o astro

muitos se voltaram contra estrela

todos caíram e perderam o rastro


Compus uma canção de lamento

recito poemas escondido na escuridão

Ele conhecia do meu coração o intento

caiu a terça parte da constelação


Caiu!Caiu!Caiu!

Sei que não tornarei a ser luz

Por isso mostrei agora a canção que compus


Passeio na terra

Me escondo nas sombras

Sigo minha eternidade assim

esperando que no juízo

o Astro tenha pena de mim..

CARTA DE UM SUICIDA



Perdoem-me por favor

não pela escolha que fiz

Mas pelas palavras erradas, a letras borradas

leiam com amor...


Quando em vossas mãos essa carta chegar

será um sinal que já estou muito longe

e por esse caminho não posso voltar


Antes pensei de varias maneiras

como faria isso

Pensei na corda e na goiabeira

mas depois achei ridículo


Eu queria que percebessem e sentissem toda minha dor e sofrimento

que fosse uma cena forte

Para enlouquece los e não cair no esquecimentos

nunca planejei algo tão certo em minha vida,

como planejei a minha morte


Confesso que quase desisti

ao sentir as laminas abrindo meus pulsos

Mas a dor resisti

talvez eu tenha agido por impulso


Esse sorriso que agora vêem em meu rosto ensanguentado

é em saber a cara de espanto que fariam

Ao se depararem com meus pulsos dilacerados

e as coisas que diriam


Guardem para sempre esta trágica lembrança meus queridos

daquele que já foi sua criança,mas que aos poucos foi esquecido

Lembrem-se sempre...

como se fosse aquele filme de terror que não sai das suas mentes

Meu espetáculo de horror

para vê-los doentes


Pena ter que partir

para ver tudo isso

apeguem-se aos anti-depressivos

adeus e economizem as lágrimas


Fico pensando

quem limpara o sangue do quarto

Tem que ser alguém de estômago forte

porque profundo foram os cortes


Adeus!

e guardem-me na lembrança

Patética de vossas memórias

Pois está é a minha vingança

que ficara guardada para sempre em vossas histórias

VIDAS SECAS


O silencio
Que só é quebrado e interrompido
pelo som sombrio das flores secas
caindo pétalas e folhas que observa estes olhos corrompidos

Enquanto seco a tinta da ultima caneta
O inverno parece eterno
Aqui dentro o frio é sempre intenso
vivendo uma fusão de outono inverno
Isso me deixa tenso

Vidas secas
O vento sopra sem destino as folhas mortas
ainda que a ultima chama de esperança não se perca
Folhas secas só servem para adubar as hortas

Suas vidas se resumem em poucas palavras dramáticas
Monotonia e agonia
Sem sentido como a matemática
triste sinfonia

O sol já não aquece
em meio do efeito estufa
Por dentro um frio artico que me entristece
sem saber de quem é a culpa

Vidas secas
não sente alegria
só a trágica sinfonia
da esperança que se seca

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Milagre monstruoso


Sob o pesar do tempo impiedoso
um olhar desconcertante
de um presente assombroso

Do qual as virgens conceberão
em meio sorrisos dolorosos
a consequencia do pecado
é um milagre monstruoso

Ver germinar a semente do desejo
tal momento prazeroso
da sedução e do cortejo
no olhar malicioso

Do qual gerou inconsciente
da placenta que o abraçou
Traz ao mundo um inocente
que o pecado milagrou

Desce pecado quero sempre
entrevessido de luxuria
de gerar nesse teu ventre
sem ouvir a tal injuria

Aquecer tua pele fria
com o pecado que condeno
traz minha amarga alegria
este pecado não é do demo

Que pecado tão gostoso
deste pecado quero sempre
um milagre monstruoso
ei de germinar nesse teu ventre...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Despedia




Adeus!!!
Mas não chore meu amor
pare que esse momento não se torne mais penoso
Já sinto anestesiando minha dor
e isso tudo é muito doloroso

Vire para mim as sua costas
para que assim não me veja partir
e enxugue estas lágrimas que em teu rosto rola
O teu caminho em paz pode seguir
não quero que pare por minha causa
na sua vida tente prosseguir

Estou indo embora
Todo o meu esforço é em vão
infelizmente chegou a hora
Por dentro esta estraçalhado o meu coração
e mesmo assim tenho que ir


Mas por favor!!!

Me abrace pela ultima vez

com o mesmo fervor

da nossa primeira noite

Quero levar comigo a lembrança do nosso amor

do seu beijo o sabor

do seu corpo o calor

e quem sabe assim talvez

alivia o dissabor


Agora vá embora!

quando sair feixe a porta

já mal consigo respirar

Prefiro partir sozinho

na sua presença não vou chorar

novamente vou tentar ser forte

mesmo na hora da morte

e se de saudades não aguentar


Saia em silencio

sem para ninguém contar

e eu estarei te esperando

naquele nosso lugar...

Ali esta guardado nossas lembranças

o nosso refugio para nos amar

nosso lugar secreto onde íamos para namorar

Não deixe morrer a esperança

pois um dia vamos nos encontrar


O nosso amor eterno

não vai parar aqui

tente superar esse frio e vazio interno

Pois no paraíso o nosso amor não terá fim




domingo, 11 de abril de 2010

QUEM EU SOU...




Quem sou?

Sou o filho da dor

tristeza profunda é o meu sobrenome

Quando penso estar feliz vem o dissabor

sinto um vazio pior que a fome


Fui gerado pela decepção

a solidão é minha única companhia

em troca de amor recebo a ingratidão

Agonia,agonia,agonia...


Agoniza agora os meus sonhos

junto aos versos e canções que escrevi

São de dor as canções que componho

queria aprender a sorrir


Ingratidão

A solidão é a minha companhia

antes de Eva era só Adão

Agonia,agonia,agonia...


Quem sou?

O resultado de um pecado

e um ''milagre'' chamado vida...

Sou o fruto do acaso

do mau humor,da sua ira


Sou a depressão

assistindo na sala sozinho

com o pensamento distante

o olhar parado na estante

sem ação

abandonado e sem carinho


Sou o aborto que não deu certo

sou o reflexo do nada no espelho

meu destino é incerto

de chorar meus olhos estão vermelhos


Quem sou?

sou o resultado de um sistema fracassado

sou o projeto de Deus que não deu certo

sou o vicio do pecado

dos céus nem chego perto...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

AMBIGUIDADE


Todos temos dois lados.
Sem precisar deixar de ser.
Gestos tenebrosos de dois significados
Um pouco difícil de compreender.

O duplo sentindo da vida .
Para quem ama e é correspondido.
Quer acordar toda manhã e seguir feliz na sua lida.

Outros querem que tudo acabe logo.
Sem tempo de despedida.
Para matar a ferida.
Que o tempo não cicatriza.

A vida e sua ambiguidade.
Seu cinismo.
A morte e suas verdades.
Cheia de egoísmo.

Seu duplo sentido.
Me deixa confuso.
Constantemente perdido.
Mundo obscuro.

Ambiguidade da vida.
Duplo sentido.
Dois significados.
Nem tudo esta perdido.
Nem tudo esta acabado.

Falsas verdades .
São verdadeiras mentiras.
Mentiras e verdades.
São sempre parecidas.

O bem e o mal.
Que sempre se confundem.
O começo e o final.
Parecem que se fundem.

Ambiguidade da vida.
Qual caminho a escolher.
Minha infância querida.
Que eu quero esquecer.

MAULIEL

sábado, 6 de março de 2010

Escolhas



Procuro...
Em meio a selva de pedras respirar ar puro.
Nada mais é como antes..
O céu torno se cinza.
Não há mais chama na cama dos amantes.

O belo perdeu seu encanto.
Os dias são todos iguais.
Até os pardais calou seu canto.
O sol já nem brilha mais.

Meus dias estão nublados,meu castelo desmoronado.
Sonho pra que sonhar.
Agora me deixem escolher
se quero continuar a sofrer
ou se já posso descansar.
Porque de tão monótonos meus dias se repetem
viver é um vão sacrifício que traz enfado,
em ver minhas desgraças meus inimigos se divertem.
Basta!!!
Desta vida estou cansado.

Deixe-me descansar com meus antepassados,
não posso e não quero prosseguir.
Esqueçam seus conceitos ultrapassados.
Percebam que já não sei o que é sorrir.
Deixe-me escolher
peço que concedam meu ultimo desejo.
me deixe morrer !
Não quero mais sofrer.
Viver pra que viver.

Me vistam com roupas de festa,
toquem arpas e alaúdes.
Se perguntarem que alegria é esta.
Digam que um foi liberto do meio dos abutres.
Então sim serei livre,longe da matéria que me aprisiona
e da vida que por longos anos me fez triste.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BELA ADORMECIDA


Todas as noites fico a observar seu sono
lamentando a sua fragilidade
sentindo o calor do seu corpo morno
Toda noite quando o sono vai embora
É a solidão que me faz companhia
e fico contando as horas
para acabar a noite e chegar o dia
Acariciando seu corpo em meu pensamento
tentando adivinhar seu sonho
e esquecer o meu sofrimento
Mas enquanto dorme
é a solidão que me faz companhia
enquanto um fogo interno me consome
Até quando ficaras presa em seu sono?
oh bela adormecida
até quando me deixara acordado?
minha sonolenta querida
Meu corpo ardentemente te chama
mas enquanto repousa sonolenta
é a solidão que me faz companhia
Sei bem o fim da trama
mas uma noite e grande agonia
Bela adormecida
o meu beijo não te desperta
enquanto repousa despreocupada e desapercebida
é a solidão que me abraça, me aperta e me faz companhia.

A FÉNIX VENCIDA


A fénix está vencida

a sua aparência é derrotada

e se demonstra muito abatida


A beleza de quem sempre ressurgia

das cinzas não se levantará

Restou apenas a nostalgia

e o pó para lançar ao mar


Fénix vencida

cabes baixa envelhecida

Quimeras desorientadas não entendem

o que houve com você

Nem as sabias esfinges compreendem

porque queres para sempre desaparecer


As plumas belas sempre em chamas

agora sente a dor de se tornar em nada

moribunda em uma cama


Acabou seu tempo de glória

fénix desiludida

Está no pó como uma escória

A fénix esta vencida

ATRAVÉS DOS SEUS OLHOS


Vejo a sua dor

através dos seus olhos posso sentir

Toda sua solidão e falta de amor

e mesmo assim consegue sorrir


Mundo falso de utopia

maldito mundo de ilusão

Sua existência perdeu o colorido

o cinza fosco encobriu o coração


Cada pequeno passo é um desafio

corredores pequenos tornam se túneis sombrios

a sua dor é profunda e me da calafrios


A barba mal feita

os cabelos estão grandes e grisalhos

Os poucos dentes que lhe resta o sorriso não enfeita

as mãos pesadas aos poucos perdeu os calos


As mãos fortes não afagam mais

seu colo não protege mais

perdeu os movimentos e a sua paz


Vejo a sua dor

através dos seus olhos o tempo é diferente

na cadeira de rodas o tempo não passa

ao olhar o horizonte se sente impotente


Não pode falar

balbuciando enroladas palavras

quer caminhar

Mas os pés tropeçam na estrada


Segure em minhas mãos

vou te ajudar a prosseguir

Pois através dos seus olhos

a sua dor posso sentir