quinta-feira, 11 de junho de 2009

ESPELHO

Vi no espelho
a escuridão dos meus olhos
O docÊ vermelho
no branco dos olhos

Vi...
E não pude acreditei
uma tristeza senti
e sozinho chorei

Vi no espelho
e não pude acreditar
Por dentro eu era o mesmo
mas meu rosto como está?

O eterno e o mortal
lutando dentro de mim
o bem e o mal
querendo ver o meu fim

O filho do caborno e do amÔniaco
que agora ganhou alma e um espirito
Cheio de desejos e vontades
seguindo o livre-arbitrio
tendo o coração corrompido pela maldade
na carne um espinho
sofrendo sozinho

A escuridão presente no olhar
Que revela os meus medos
e um desejo de amar
Me vi no espelho e nao pude acreditar

Duas faces da mesma moeda
Uma personalidade oculta em trevas
Que com coração cheio de revolta se revela
Mostrando que a noite também é bela
Que no escuro do quarto também tem aquarela
Mostrando que o mesmo Deus que criou Adão
também formou as trevas e criou a escuridão
Agora me diz espelho!
Porque lutar contra essa fera que arranha meu coração

Tem algo preso dentro de mim!
Querendo se libertar
Quer trazer pra minha dor um fim
e ficar no meu lugar

Hoje quando olhei no espelho
não consegui acreditar
Tem um monstro dentro de mim
Querendo se libertar.
mauliel

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