Poema da noite
sinfonia da morte
A solidão me da açoites
não acredito em sorte
Aberto os meus olhos
vejo somente o breu
Sinto me atado com ferrolhos
o meu sonho envelheceu
Recito poemas na escuridão
de medo que a luz revele o meu sofrimento
acho que vivi a vida em vão
eis o motivo do meu lamento
Poema da noite
da alegria não me lembro
Sinfonia triste
maldito mÊs de dezembro
Tristeza
lamento a dor
não tenho riqueza
não tenho amor
Somente és tu que me inspira
hó noite.Acompanhada de lagrimas e melancolia
ja levaram a minha alegria
então lancem o meu corpo numa grande pira
dai morram de ódio
se afoguem em íra
Lamento não ter tido forças
para amarrar-me a goiabeira
e fazer o meu fim numa frutífera forca
Agora devo enfrentar
mais um ano e essa vida a me matar
São tantas dores que mal consigo respirar
Poema da noite
é assim que desabafo
Sem carinho sem afago
esperando a morte me levar
MAULIEL
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