domingo, 29 de novembro de 2009
BONECA DE PORCELANA
Sua beleza tem traços delicados
imóvel,parada,tantas vezes esquecida
Seu olhar para o nada esta focado
Tem a pele branca e fria
seu vestido empoeirado
não sabe o que é tristeza ou alegria
Está sempre indiferente
com sua pose luxuosa
já não te admiram o olhar descrente
mas sua beleza é virtuosa
Somos iguais oh bela adormecida
ninguém se importa com a sua presença
inotavel,ignorada e desapercebida
Boneca de porcelana
na estante abandonada
Seu sorriso congelado,parado as vezes engana
Uma falsa alegria por um artesão foi em ti colocada
Adornada
para uma festa que nunca vai chegar
seu único objetivo é enfeitar um lar
de aparência tão falsa e fria
quanto você,seu sorriso e sua falsa alegria
Boneca de porcelana
Seu destino é um baú empoeirado
cheio de memórias e lembranças esquecidas
Que como um lixo em um canto é jogado
assim sara conosco minha querida
fria e delicada
boneca de porcelana
sábado, 28 de novembro de 2009
Devorador de pecados
Devorador de pecados
que se aproveita das minha fraquezas
e se alimenta dos meus fracassos
O meu ódio é que te mantém vivo
e os meus desejos te põe de pé
nem quando durmo eu tenho alivio
Devorador de pecados
que se esconde ileso nas rupturas obscuras do meu coração
Que me deixa confuso,perdido e sem reação
e nas tardes ensolaradas me tem castigado
Ainda que o sol me atormente e queime meu corpo
não aqueceria o frio interno desse meu ser apático e morno
no porão da minha alma existe algo morto
e não foi eu quem matei
Tem um monstro de mim
querendo se libertar
Esta prestes a sair
quer assumir o meu lugar
Tenha misericordia de mim oh Eterno
não deixe que ele me domine
e acalme o meu conflito interno
volte logo e me livre desse inferno
que se aproveita das minha fraquezas
e se alimenta dos meus fracassos
O meu ódio é que te mantém vivo
e os meus desejos te põe de pé
nem quando durmo eu tenho alivio
Devorador de pecados
que se esconde ileso nas rupturas obscuras do meu coração
Que me deixa confuso,perdido e sem reação
e nas tardes ensolaradas me tem castigado
Ainda que o sol me atormente e queime meu corpo
não aqueceria o frio interno desse meu ser apático e morno
no porão da minha alma existe algo morto
e não foi eu quem matei
Tem um monstro de mim
querendo se libertar
Esta prestes a sair
quer assumir o meu lugar
Tenha misericordia de mim oh Eterno
não deixe que ele me domine
e acalme o meu conflito interno
volte logo e me livre desse inferno
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